Uma das revoluções que ocorreram no gênero tiro em primeira pessoa foi, decididamente, o lançamento de Battlefield 1942 em meados de 2002. O jogo injetou uma dose considerável de adrenalina para uma maré de títulos repetitivos que primavam unicamente pela matança indiscriminada e sem alternativas táticas.
Com um apelo de trabalho em equipe, essa série veio para ficar na história dos videogames, estimulando, junto com Counter-Strike, a ascensão do mercado das lan houses, já que o estilo de jogo mais procurado pelos freqüentadores desses locais era o famigerado first person shooter.
No caso de Battlefield 2, o jogo deu prosseguimento ao mesmo estilo da primeira versão, porém com gráficos e sons revigorados, além de ter como cenário os conflitos modernos e, consequentemente, os armamentos dos dias de hoje, em vez daqueles existentes na primeira versão, passada no período da Segunda Guerra Mundial.
O modo de jogo manteve-se igual: grandes mapas onde 2 grupos disputam o controle de pontos específicos no mapa. Ganha aquele que conseguir manter esses locais por um determinado tempo, tendo como suporte o uso estratégico de veículos, aeronaves e blindados.
Dentre outras novidades, encontra-se a existência de patentes/rankings, que diferenciam os melhores jogadores, havendo a possibilidade deles se tornarem comandantes da equipe. Com esse poder em mãos, eles podem requisitar suporte de artilharia, reconhecimento aéreo por satélite assim como pedir suporte de armamentos e munições.
Com tantas qualidades, somando-se aos pacotes de expansão, Battlefield 2 tornou-se um dos melhores jogos do gênero, não só emocionante mas também rico em termos de variantes estratégicas.